segunda-feira, 16 de abril de 2012

Entre as raizes de um Apuí, se vê um barco.

Nós chamamos esta árvore de Apuí.  Fora da nossa região ela é conhecida como Figueira. Aqui tambem a citamos como Árvore Assassina, pois ela nasce de uma pequena semente que algum pássaro deixa no alto da Copa de uma árvore qualquer, e, ela germina, vai crescendo, se expandindo, mas rumo ao solo, e finalmente quando toca o solo, já tem sido construido em sua descida uma verdadeira rêde que envolve todo o tronco da hospedeira e então, ela se fortifica com pequenos tentáculos que vão sugando a seiva da vítima. Por fim, depois de algum tempo, não se vê sequer vestígios da primeira árvore e, o Apui continua a crescer, deixando que de cada galho seu saiam raizes que se multiplicam, formando um imenso amaranhado de galhos.  Deixei que um barco típico de seringal passa-se ao largo, para destacar a mórbida beleza desta árvore. 
                                                            Ecy  Monte  Conrado
                                              A  beleza, muitas vezes cobra caro para existir.

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