segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

AGRADECIMENTOS



Sinceros  AGRADECIMENTOS.

 Antes de qualquer palavra, um pedido de desculpas, a umas pessoas bondosas, que ao visitar  meu Blog, postaram Comentários, pois eu não os respondi  em seguida a postagem.                                    Como artista plástico, apesar de nunca ter frequentado uma Escola de Desenho senão a que Deus me deu, eu consigo transmitir a imagem que minha mente cria.  Se vocês me vissem desenhando iriam rir, eu não faço rascunhos, nem projeto nada no papel...apenas pego a caneta e tudo acontece. Como contador de histórias, casos, "causos" , curiosidades e fatos passados, eu me deixo levar por recordações, mas sempre guiadas por um coração que teima em ser romântico, nostálgico, e saudosista.   Mas o que me importa mesmo é dizer a vocês que tão  gentilmente postaram comentários, que me deixaram FELIZ e agradecido. Como já confessei aqui  mesmo, eu não tenho muitos  conhecimentos sobre  Informática e pouco sei no manuseio  de  um Computador, tentei colocar minhas respostas no espaço acima dos comentários, e na verdade nem sei se consegui meu objetivo: falar com vocês. Então resolvi agora  e aqui postar um contato direto, e desejando que vocês continuem lendo, acessando o Blog pois assim poderão falar comigo.                                                    Ao ABEL SIDNEY--  Claro que permito a vc, colocar imagens de Blog, para  ilustrar seu livro . Desejo que consiga exito na sua empreitada literária e apenas peço ao amigo duas coisas: se possivel um dia me mande  um exemplar e tambem que divulgue  nosso blog.
Um abraço.
Ao FRANCISCO  LOWRAN--    Estou  esperando um contato seu , para falar sobre o quadro  que quer. Antecipo, dizendo que terei imenso prazer em executa-lo.
 Para VALÉRIA--  Espero  que tenha continuado a ler o Blog. Tentei comunicação, tentarei novamente. Estou a sua disposição para conversar, o que posso assegurar: será um imenso prazer.
Para ANGELITA  FERREIRA-- Tive a sensação que vc  é uma conterrânea.  Fiquei feliz e orgulhoso
 de ter despertado em vc BOAS recordações, o que não deixa de ser a meu ver, uma maneira de reviver.
Ao DIRCEU-- Meu velho  amigo de adolescência. Músico competente, artista nato, que com sua voz possante e suave ao mesmo tempo, interpreta e faz feliz a quem o ouve. Obrigado irmão.
Ao Ilustre Presidente da Camara Municipal de Eirunepé : Sr. AUBERCAR.
É bom  ver que pessoas de destaque  com V. Excia, sabem admirar, um artista local.  Dizem que "Santo de casa não faz milagres", e esta quebra de regra deste conceito, me torna grato e feliz em ver que a arte  também está inclusa nas suas preferencias.
Aos caros amigos, devo dizer que estarei breve em Manaus,aonde vou para tratar minha saúde debilitada por uma implacavel Diabetes que está minando minha visão. levarei muitos desenhos pois fui convidado a fazer uma exposição, verei a possibilidade de fazer ou  deixarei meus desenhos com um amigo meu para executar.Quando eu estiver para embarcar, usarei o Blog para  comunicar. Um forte abraço  deste  humilde amigo de vocês.

Ainda falando de Sapos

CURIOSIDADES---
Certa feita, estávamos baixando o rio Eiru, depois de uma longa e cansativa viagem de "Quinzena",  e um dos rapazes que viajava comigo vinha se  sentindo mal.  Quando nossa Quinzena terminava, o estoque de mercadoria que tínhamos levado acabava. O barco pequeno, por conta do Rio cheio de obstáculos, a quantidade  de  gente   para atender, resumia nossa possibilidade. De nossos medicamentos, apenas comprimidos de analgésicos  restavam alguns, e o rapaz estava com dores estomacais por ter consumido na casa de um seringueiro na noite passada, quase um [1] litro de açai azedo. Não havia  necessidade pois ele tinha jantado bem e isto creio eu, foi  feito por exibicionismo para umas moças que estavam nesta casa. O certo é que ele estava passando mal e ao chegar no porto da Aldeia dos Curinas, contei ao meu grande amigo RUBIO cacique deles, o que estava acontecendo e ele me vendo preocupado disse: índio sabe curar.    Como eu ja havia presenciado, algumas curas "milagrosas" em incursões na selva. Pedi que fizesse o remédio.Ele disse  que eu estava com sorte, pois naquele momento duas pessoas iriam usar o mesmo. Nos chamou para desembarcar, e ao chegar no imenso terreiro, ví uma roda de pessoas em torno de uma velha índia que segurava uma dentadura de Piranha, e dois rapazes que estavam sentados em rolos de pau, com os braços caídos ao longo do corpo e um índio adulto, segurava nas mãos uma espécie de Rã Verde e esguia, das pernas traseiras muito longas e finas e ele apontando para  o animal disse, este é o Kampu.  Fiquei atento ao que aconteceria; a velha índia pegou nos braços dos rapazes e arranhou a ambos  com a dentadura  da Piranha. Ao sangrar o indio que segurava o Sapo, raspou sua pele com uma espécie de faca feita de madeira, e obteve uma substancia gosmenta incolor, que passou nos arranhados.  Rubio, mandou nosso amigo retirar a camisa e com ele fizeram a mesma coisa apesar da rejeição  ao dente  de  Piranha.  Isto feito eles ficarm sentados na beira  do Rio  e acho que com vinte  minutos começaram os três a sentir náuseas e ter contrações abdominais e em seguida, veio uma forte crise de vomito.  Os índios, talvez por terem sido medicados assim antes , no espaço de meia hora já estavam apenas suando muito, mas nosso funcionário...coitado estava debilitado e o vomito não parava. Já preocupado  pedi a intervenção de Rubio e, levando o rapaz para dentro da água, eles esfregaram nele umas folhas esfaceladas nas mãos, e em uns cinco minutos  a crise passou.  Perguntei a Rubio se eu podia seguir viagem, se  não havia perigo de uma recaída, e ao ouvir que estava tudo bem, partimos.   Eram  três horas da tarde, o  rapaz ficou deitado e nossa viagem prosseguiu. Uma hora depois o moço levantou  e ficou como se nada houvesse acontecido. Depois nos contou, que nunca na vida tinha se sentido tão bem quanto estava agora. Até mesmo umas antigas dores que não o deixavam, agora tinham desaparecido. Quando depois de sete dias subimos, para mais um atendimento, fiquei  por horas conversando com Rubio que me disse que aquela "cola" que saía da costa da rã, limpava tudo que houvesse de errado que tivesse dentro dele.  Vi e ACREDITEI !!!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O sapo Cururu Gigante



CURIOSIDADES---

Já tive oportunidades de ver vários tipos de animais, agigantados, deformados. O primeiro exemplar que ví foi uma Matrinchâ, um peixe que habita os altos rios e igarapés grandes, muito  apreciados por seu sabor inconfundível.  Sempre nas cheias, depois do período da desova, uns dois meses elas estão gordas e ótimas para consumo. Normalmente as grandes pesam três quilos, mas um dia fui agraciado com uma destas presenteada por um amigo que já morreu de nome Sebastião Ceará, ele trabalhava na polícia mas também ajudava na organização do mercado de peixes e carne da , e um dia ele me mandou de presente uma Matrinchã de seis quilos e meio. Foi um assombro na Cidade. Creio que metade da população veio ver  o enorme peixe.  Outro monstro, que vi foi a caveira que ainda tinha parte dos ossos do corpo e os esporões que são as barbatanas peitorais. Estavam secas pelo sol pois estava em uma praia do Rio Juruá. Era um Bodó. Uma espécie de peixe revestido de placas ósseas, que tem em quase todo o Brasil. Aqui na bacia Amazônica, tem vários tipos. [Já fiz postagens sobre eles] mas, de todas as espécies os maiores não ultrapassam os 40 cm. Esta carcaça seca no entanto, quando um animal vivo deveria medir mais de 01mt, haja vista que, da ponta de uma barbatana a outra media sessenta centímetros, quando normalmente os maiores tem 20 cm nesta parte do corpo.  Por favor não pensem que é historia de pescador, que geralmente é contada com exagero, nós medimos e fotografamos com uma Máquina fotográfica,Chamada Mavica , que usava disquetes, e so por isso não podemos postar a foto posto que, com a alta umidade e o calor de nossa região , estragaram quase todos os 140 disquetes que eu tinha . Criaram um tipo de bolor e não apareciam mais no Computador . Depois de ter  visto estes dois exemplares, ouvi uma história de um Sapo Cururu que haviam visto em um Igarapé do rio Tarauacá, que mediria 01 mt de altura e deveria pesar mais de vinte quilos. Ora nem pensei, na primeira  oportunidade, inventei uma pescaria e rumei para a terra do sapo. Encontramos uns bem grandes, mas nenhum dava a metade do tamanho  descrito. São sapos bem grandes mesmo,talvez uma nova espécie. Mas não são muitos e difíceis de ver, ja que passam a maior parte de suas vidas entocados em buracos. Sei também que sua alimentação é variada pois existiam muitos ossos pequenos e até algumas penas em suas tocas. Sua cor é cinza escuro no dorso e cinza claro na barriga, Seu aspecto é o de um sapo comum.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Tipos de coberturas das casas no Eiru.



CURIOSIDADES---

Quando vemos em fotos pinturas ou desenhos, as casas amazônicas se assemelham, principalmente nas cobertas que são sempre de palhas.  Além de ser muito bonito, é confortável pois não permite que o calor da região se instale dentro da casa. Se cai uma chuva, por fina que seja o barulho que causa, é um convite ao sono. É notorio e conhecido o fascínio que isto causa em pelo menos 99% das pessoas que experimentam esta sensação.  É relaxante, e causa bem estar, em quem desfruta.  É tão gostoso que, para contrariar [sempre tem alguém do contra] a maioria das  pessoas que ficam falando que é bom dormir com aquele barulhinho, que, FAZ MAL DIZER QUE É BOM , QUE GOSTA DE DORMIR COM CHUVA..  Imaginem.                                                                                                 Mas deixem que eu fale sobre os tipos de palha que se usa nas cobertas.  Para fazer um Tapiri no mato, quando se está de passagem, caçando ou pescando , ou  simplesmente se quer um pernoite, existem folhas de Bananeira Brava ou folha de Sororoca . É pratico, e rápido, embora seja de vida curta: três dias no máximo.   Se vier construir uma casa, e não houver um palhal de Caranai, então usa-se palhas de  um tipo de Palmeira que tem umas palhas grandes, e fáceis de colher, chamam a ela de Palheira mesmo. Para usa-la o caboclo depois de colher as palhas, estende-as no chão e dá um corte nas folhas que devem estar inversas . Este corte não pode ser forte ao ponto de decepa-las, quando encontrar, os talos, devem ser mantidos para que o construtor possa levanta-la e batendo com força´force-as a ficarem penduradas nos dois lados agarradas  no talo grande da palha.  Esta cobertura pode durar  até una seis anos se as palhas forem colocadas bem junto umas das outras, mas sempre acontecem goteiras depois de três anos de uso.  A mais resistente  é a que se constrói com palhas de Caranai, que é um tipo de palmeira bem fina e pequena que tem suas folhas bem largas em dois , e três lances na extremidade de  um talo longo e resistente.   Colhe-se feixes.enormes destas palhas, com os talos cortados no tamanho de 40 cm, e leva-se para casa, aonde já devem estar prontas ripas de Paxiuba, uma Palmeira que se presta para fazer casas , tanto paredes quanto piso, estas ripas devem ter 8 cm de largura por três metros de comprimento e então o caboclo artesão, vai colocando uma a uma as palhas com os talos voltados para frente depois de uma volta completa na ripa, uma prende a outra e assim sucessivamente. Fica então uma palha reforçada que é chamada de "Pano."  Muito resistente, se for feita com palhas selecionadas, e quando for colocar sobre a casa o espaço entre elas for de 10 cm, com certeza atingira os 20 anos de uma cobertura sem problemas.  É ainda a palha que produz o melhor ruído com a chuva caindo.                 Quando vier visitar nossa região, venha no inverno  [tempo das cheias e de muita chuva] e não deixe de gozar a delícia de deitar em uma rede, e ficar ouvindo a chuva  cair em uma cobertura destas. Você encontrará a paz dos anjos.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Reflexão sobre o Meio Ambiente.



Passando ha dias atrás frente a casa de um homem que eu sei vive de vender madeira sem ter autorização, Plano de Manejo , ou qualquer outra forma de legalizar seu comércio, eu fiquei o tempo todo pensando na luta que tive para preservar as árvores de Maçaranduba, que agora sucumbiram , pela ação de  concordância  do Sr. Secretário de Meio Ambiente do Município.                                   É desanimador, ver os estragos de madeira , as árvores que ainda não tinham condição de serem serradas por não ter ainda o mínimo permitido em espessura de seu tronco, o descaso ao cortar sem antes limpar a árvore a ser abatida, causando assim a queda de outras que estavam presas por cipó. Ver uma árvore destas na selva no seu habitat, ver a quantidade de  pequenos seres que nela habitam, que dela dependem e não se sensibilizar, e não cuidar de pelo menos fazer um corte com o mínimo de prejuízo a floresta, é mesmo próprio de quem apenas vai ali para ganhar dinheiro fácil.   É justo que se corte árvores para fazer casas, canoas, mas porque não obrigar a quem as faz a plantar dez novas árvores da mesma espécie, como tributo a floresta?  Sempre se encontram mudas, prontas para plantar, os serradores ilegais , passariam a ter um modo fácil de "pagar" o que retiram das terras alheias e a Natureza com certeza agradeceria.  Ando na floresta aonde eles passaram é triste ver o desperdício e o estrago de madeiras. Depois, por aí vamos vendo tábuas, vigas e lembramos quantas lindas árvores não caíram para que elas estivessem serradas                                                                   Revolta, é o que sinto, quando me vejo impotente para lutar sozinho.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

MAIS RECORDAÇÕES

Onças Pintadas.

Ao cair da noite, mãe e filho despertam, é hora de caçar. Com certeza este belo filhote vai mais observar do que participar da ação.  Pelo fato de estarem na beira do Rio, suas prováveis vítimas serão as Capivaras ou alguma infeliz Paca. Caçadora noturna, ela costuma rugir as pessoas aqui dizem "esturrar", ela o faz com a cabeça inclinada para frente e sua boca fica a poucos centímetros do chão, e isto causa um efeito de ressonância ,acústica, que dá a impressão que o chão está tremendo.  Este som se propaga pela floresta e pequenos animais que estejam perto, ficam tão aterrorizados que correm sem rumo e fatalmente alguns irão para onde ela está.  Já tive oportunidades de vê-las na selva, são magníficas embora causem uma sensação de medo em qualquer um.

Mais fotos para relembrar



ESTE  DESENHO, EU FIZ DE  MEMÓRIA  DE UM LUGAR  ESPECIAL, AONDE MORAVA UMA FAMÍLIA DE AMIGOS MEUS.   HOJE, ESTA ÁRVORE JA NÃO EXISTE MAIS. OS NOSSOS RIOS ESTÃO EM CONSTANTE MUDANÇA DE LEITO, E ELES QUEBRAM SEUS BARRANCOS, EM CADA CHEIA ANUAL E ASSIM VÃO TRANSFORMANDO A PAISAGEM. MUITAS VEZES , DE UM VERÃO PARA OUTRO TEM LUGARES QUE VOCÊ NÃO  RECONHECE, MESMO SENDO UM COSTUMAZ VIAJANTE  DESTAS PARAGENS.

Rurumam o último Afluente do Rio Eiru


Nos anos em que morei no Eiru gerenciando os Seringais, muitas vezes eu subi o Rio até onde se podia chegar de canoa. Muitos eram os sacrifícios a enfrentar a medida que íamos avançando.   Certa vez viajei certo de ir explorar  as cabeceiras deste querido rio. Conseguimos chegar com uma das canoas até o RURUMAM o último afluente, de tamanho igual ao Eiru, naquela distancia.  Só conhecemos o Eiru porque nas suas margens existiam as Imbaubas e o Rurumam não tinha esta vegetação.  Vi muitos Quelonios, Jacarés vários Macacos, Antas  enfim é como se eu estivesse  chegando ao Paraíso. Muito tempo depois fiz este desenho, afinal sentir saudades muitas vezes conforta a alma, não machuca.

Fotos para lembrar, O jacamim no banho, Paisagem do Eiru, e o olhar do Jacamim.

Estas fotos duas de um animal que amei muito, a outra pintada de imaginação, mas temando sobre meu querido Rio Eiru.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Mutucas, minis vampiros que as crianças indias transformam em brinquedo.


CURIOSIDADES---

As Mutucas são pequenos animais tipo uma Mosca, tem vários tipos, e agrande diferença é que são sugadoras de sangue e deixam uma terrível coceira aonde mordem e ainda uma dor que incomoda. Três são os tipos mais comuns no Eiru, uma pequena, tamanho de uma mosca normal, tem sua cor metálica verde escuro, esta é persistente e quando se vai viajando em canoas, mesmo que o motorzinho seja rápido, elas entram e sentindo as pessoas começam um festival de mordidas. São rápidas ao extremo e não se afugentam com facilidade. Os índios tem uma técnica para captura-las: deixam que mordam, e quando sentem que elas estão mesmo grudadas  na pele, colocam um dedo por trás dela e fazendo leves movimentos elas levantam o abdome e então eles as agarram. Os indiozinhos, as capturam e retiram uma das asas, e as colocam na água. Elas então tentando voar, o que conseguem é rodopiar bem rápido e eles vibram fazendo apostas em qual delas um peixe atacará primeiro.  Estas  pequenas são  chamadas no Eiru de Cabo Verde, a única explicação para o nome creio vir de sua cor. Com dois tamanhos destas  é uma de formato mais esguio que ferra bem mais dolorido embora não deixem a coceira das  Cabo Verdes. Costumam atacar ao entardecer. No mesmo feitio, embora tamanho seis vezes maior, são as chamadas  Mutuca de Boi. Tem o mesmo horário de ataque das anteriores e, sempre ao entardecer quando as pessoas vão se banhar nos rios ou Igarapés, elas estão lá para atacar.  Muitas  vezes para fugir ao ataque, as pessoas mergulham na água mas, se se voltarem no mesmo lugar elas estarão  esperando, pois ficam voando em círculos aonde a pessoa sumiu.  Estas são motivos de mais brincadeiras e mais elaboradas: os meninos as capturam com cuidado para não machuca-las, então pegam um talo de capim ou madeira bem fino e leve e o introduzem na parte traseira do bicho, na ponta deste amarram uma linha de 1 mt, e na ponta da  linha uma pequena folha ou uma tira de casca de árvore seca, ou papel se houver, e as soltam e ficam torcendo para ver qual vai mais alto. è impressionante como elas saem em desabalado voo rumo ao alto. Esta Mutuca de Boi, tem uma mordida  bem dolorosa.  Sempre que estiver na floresta trabalhando e fizer fogo, logo as Cabo Verdes estarão lhe perturbando. São atraídas pelo cheiro da lenha queimando.