quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O encanto da Bio diversidade


Ontem passei o dia na selva , cheguei em casa ao entardecer,ao anoitecer liguei a luz do meu banheiro e fui ao banho. Estava cansado,e comecei a observar a enorme quantidade de pequenas , e minúsculas borboletas e mariposas  noturnas que começavam a entrar e pousar nas lajotas da parede . Umas mais bonitas que as outras, com desenhos lindos ornamentando suas asas. Algumas tão pequenas e de formatos tão estranho, que desejei ser um "expert"em Fotografias para captar imagens macro e poder dividir com o mundo, esta riqueza que a grande maioria de meu povo sequer nota a presença.  Uma em especial chamou-me a atenção: bem pequena, talvez meio centímetro de ponta a ponta das asas, mas seu estilo, seu desenho lembrava um destes aviões supersônicos ultra modernos.  Mais ainda me prendeu a atenção, quando a ví se deslocando e articulando as asas, de formas que pareciam se emendar.  Vou desenha-la e postar em breve. Farei um desenho do tamanho real, e outro ampliado para mostrar o estilo arrojado de sua anatomia.   Cada vez mais me convenço que a Amazônia continua sendo um mundo a explorar. Temo que mundo está se perdendo, se extinguindo antes mesmo de ser conhecido. Srs. Biólogos e outros cientistas, venham conhecer nossa terra. Tenho certeza que aqui, se convenceriam de que precisamos, parar a destruição que  está acontecendo de árvores, e assim de  muitos habitantes das  mesmas.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mudança de clima, afeta a vida de animais na minha região.


    Na minha condição de  admirador, e observador da minha terra, apesar de  autodidata, tenho percebido, que a mudança real de clima, o  descompasso das chuvas, que enchem os Rios, que cobrem várzeas, tem causado um impacto na população de pequenos seres, que em cadeia no próprio sistema alimentar do meio ambiente, vai afetando outros maiores que os  consomem, e assim sucessivamente.       A quarenta anos atrás, a temporada de frio  no inverno do Sul e Sudeste, era presente aqui na região com "Friagens"fortes e, com datas certas para acontecerem. Agora, este fenômeno que ocorria sempre em  Meados de Maio e tinha sua força no mês de Junho, e mesmo perdendo força seguia em Julho, agora, aparece esporadicamente e em curtos espaços de tempo, sem um data  certa de acontecer. As águas costumavam descer, em fins de Abril, Maio e junho já estava bem seco possibilitando aos habitantes dos pequenos rios e igarapés, "roçarem" suas estradas de Seringa, escolherem suas terras  para um roçadinho de mandioca, enfim começarem o ciclo produtivo do ano em curso.  As "Friagens", tem a função de secar as matas, enxugar as várzeas, os caminhos , na Selva em tempo hábil para os trabalhos. Com esta nova onda de clima, sem um frio regular, tudo foi modificado, e até os poços que sempre ficavam cheios de Tamboatá, um pequeno peixe cascudo que , ficava retido as centenas, em pequenos poços de máximo cinco metros de circunferencia, agora já quase  não existem, pois os poços não de definem como antes. Estes poços tem uma particularidade: dentro de cada um deles, fica um casal de PORAQUÉS, [ os peixes elétricos. ] e para despecar a pequena lagoa, é necessário retirar o casal, geralmente , uuma engraçada aventura.  Diga-se que: enquento não se retirar os Poraqués,o poço não seca, mesmo que se retirem a maioria dos peixes cascudos.  Os  peixinhos naturalmente alimentam o casal, que por um processo desconhecido para mim, retribuem a alimentação não permitindo que mesmo um Verão forte, seque o  seu habitat. Quando matam os Poraqués, mesmo que restem muitos tamboatás dentro do poço, logo ele estará totalmente seco. A eleytricidade dos Poraqués, é então o preservador da água. Ao revirar  o pequeno espaço na cata dos peixinhos, a água se torna lamacenta e os peixinhos só sobrevivem porque respiram Oxigênio puro, mas se os Poraques permanecerem vivos a água novamente ficará limpa e potável, se no entanto os matarem, não haverá retorno de decantação da água e a lama secará matando tudo que ficou, pois endurecerá em pouco tempo. Rios que antes secavam muito, agora permanecem com água muito além do que era antes. Várzeas que eram cultivadas com Milho, Arroz, nem sempre oferecem condições de cultivo.   Mudou, antes no  periodo que chamamos Verão eram raras as  chuvas e tinha tempo certo para  cairem, este ano agora 2013, quase não tivemos Verão, choveu o tempo todo e agora nente mês de Outubro, devia estar começando a temporada de chuvas que, já está instalada ha tempos.  Lamento, que até aqui neste mundo perdido, os consequencias da brutal POLUIÇÃO, tenham chegado e desregulado um relógio biológico que sempre e sempre, regeu as regras de nossa  vida.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Papagaios os barulhentos da Selva.

Nossos conhecidos, e folclóricos amigos, que figuram até como mascote de Piratas nos bons e velhos filmes americanos de Capa e Espada. Aves abundantes em muitas florestas do Planeta, aqui na amazônia, existem em diversidade bem expressiva, tendo seu mais alto representante, nas coloridas e belas Araras. No Rio Eiru, a família começa [ em escala crescente de estatura,] com um minúsculo Periquito, que cabe perfeitamente dentro da mão de um homem de tamanho normal, anda aos bandos e, é conhecido como:Papa-cu. De coloração totalmente verde, ele voa em companhia de um primo bem maior, cujo bando geralmente tem centenas de indivviduos, e gostam de comer residuos de sal nas fazendas, onde se cria Gado Bovino. Um que tem na sua testa, uma mancha amarela, é conhecido com o nome de Estrela, e tem fama de aprender muitas palavras. É facilmente encontrado nas barracas dos seringais criado como animal de estimação. Sempre são criados aos pares ou ,até seis. Ficam bem doceis e apegados a algumas pessoas da família. Um  pouco maior ainda, não tem cores diversas da varde. Estes são chamados Periquitos e seu rabo é curto. Então vem as Curiquinhas, que embora sejam de tamanho equivalente aos Periquitos, são uma miniatura das Araras e com os rabinhos bem longos, e bem coloridas. Tem tres tipos destas. Uma nidifica sempre em troncos velhos carcomidos, e gostam de procura-los no meio das derrubas dos roçados de mandioca. Os periquitos comuns fazem ninhos dentro da floresta, bem como os outros da família. Na sequencia de tamanhos, aparecem agora as grandes Curicas que tem uma variedade de cinco espécies, com cores variadas embora predomine o verde. Duas se destacam pela beleza, uma de cabeça negra com detalhes no corpo de um amarelo ouro e vermelão, e outra com a cabeça azul. Passamos então as Maracanas, são Araras de tamanho médio, e variam as cores de verde com azul ou vermelho. São pereseguidaspelos ribeirinhos, pois adoram comer o milho que sempre é plantado nas praias, na parte de cima. Os agricultores as vezes constroem pequeninas baracas nas quais deixam crianças  para afugenta-las, outras vezes o velho espantalho, sempre vestido com alguma peça de roupa velha. Agora é a vez dos Papagaios,  tres tipos são encontrados: um comum, totalmente verde[ o menor deles ] outro com a mancha amarela e tambem com o nome Estrela, é bem esperto e aprende a falar frases, cantar algumas partes de música embora a pronuncia seja um tanto quanto  diferente...o ultimo é um papagaio grande, e tem ao redor dos olhos uma lista branca. Tem o corpo do tamanho do de uma Arara, e não sei porque, é conhecido como: papagaio Urubu.  É um contra senso haja vista que náo tem uma pena negra..Na familia agora só falta falar das lindas Araras, que são a Canindé azul e amarela, e a Vermelha, que tem na região das asas, penas amarelas, azuis e verdes, e as penas longas de sua cauda são azuis.  Algumas aprendem a falar poucas palavras embora seja um fato raro. Quando na Floresta, são barulhentas, brincalhonas e andam aos bandos de até trinta indivíduos. Quando formam um casal, esta união é para todo o sempre e, na morte de um, fatalmente o outro morrerá. Gostam de comer cocos, tem um bico fortissimo, e são facilmete domesticaveis, quando chegam novinhas da Selva. Neste desenho, vocês podem notar que estão meio de lado e prontos para sair voando...é que são arredios e sempre que os vemos, tratam de sair andando de lado. Lamentavelmente, sei que é porque são perseguidos e mortos para se transformarem, em comida                                                         

POR FAVOR AJUDEM_ME A PRESERVAR ESTE MUNDO ENCANTADO DA AMAZÕNIA

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Cena típica do "inverno". as várzeas são cobertas pela água do rio.

Nas cheias dos rios, as partes baixas, próximo a foz, as várzeas, ficam submersas por grandes extensões. Os caboclos residentes, embora acostumados a esta situação, ano após ano, sofrem por conta de seus animais.  Os que criam gado bovino, sempre tem um campo na terra firme, mas cães, galinhas, porcos, tem que ser cuidados perto deles, e então, vem o cuidado constante, quer seja no improviso de um local para acolhe-los, quer seja para conseguir comida, ainda para evitar o assedio de animais predadores[sobretudo as cobras Sucuris] e assim, esta cena retrata com fidelidade, o cotidiano de uma família ribeirinha do baixo rio Eiru . Aqui veja que o cachorro está alojado dentro de uma canoa, é para não sujar a casa, o porco descansa em cima de uma pequena balsa de toras de Imbaúba, e o tempo passa lentamente indiferente a monotonia que se instala.