quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

As flechas longas dos Curinas.

CURIOSIDADES---.

Sempre que vemos filmes antigos, quer sejam do Oeste Americano  [tempos do Búfalo Bill]  ou os que versam sobre épocas mais antigas ainda , [Robim Hood} vemos arqueiros em profusão usando umas flechas curtas e fáceis de manusear exatamente pelo seu reduzido tamanho.  Os Índios daqui do Eiru e deste trecho do Juruá, usam flechas com destreza, mas seus tamanhos com certeza ultrapassam em duas cada uma dos filmes. Sei também que ainda se usam estas flechas em competições  disputadas até em eventos internacionais, por isso mesmo quero contar para vocês, como são diferentes os povos de região para região. Já estive presente em uma pescaria de Matrinchãs em igarapés durante o verão e vi um Índio correndo pela margem enquanto dentro da água rasa um cardume de peixes nadavam tão velozes que pareciam dardos de prata , e mesmo assim o arqueiro conseguiu acertar dez em doze flechadas.  Vocês não imaginam o que é correr nas margens de um Igarapé, é complicado.  Os Caboclos seringueiros também são hábeis arqueiros e eles ainda tem mais uma diferença:  suas flechas são longas, e não dispõem de penas como guia. é impressionante.  Se você estiver em um lago pescando de flechas, e na água limpa conseguir ver um peixe, tem que saber dar um desconto  para baixo do animal para  que o tiro seja certeiro. O espelho d'água distorce a imagem .As flechas maiores chegam a 1,80 mt. e as menores 1,40 mt.  Os arcos melhores são feitos de uma pequena palmeira chamada UBIM, tem muita resistência e  elasticidade, proporcionando um tiro longo e certeiro.  As pontas das flechas indígenas são feitas de madeira. As mais usadas são: Pracuuba, Taboca,  Paxiuba. Alguns índios preferem Moura Piranga, também muito resistente.  Os caboclos seringueiros, usam ponteiras de ferro que são encastoadas em uma ponta de madeira  e presa com uma linha forte que é presa a flecha.

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