Passando ha dias atrás frente a casa de um homem que eu sei vive de vender madeira sem ter autorização, Plano de Manejo , ou qualquer outra forma de legalizar seu comércio, eu fiquei o tempo todo pensando na luta que tive para preservar as árvores de Maçaranduba, que agora sucumbiram , pela ação de concordância do Sr. Secretário de Meio Ambiente do Município. É desanimador, ver os estragos de madeira , as árvores que ainda não tinham condição de serem serradas por não ter ainda o mínimo permitido em espessura de seu tronco, o descaso ao cortar sem antes limpar a árvore a ser abatida, causando assim a queda de outras que estavam presas por cipó. Ver uma árvore destas na selva no seu habitat, ver a quantidade de pequenos seres que nela habitam, que dela dependem e não se sensibilizar, e não cuidar de pelo menos fazer um corte com o mínimo de prejuízo a floresta, é mesmo próprio de quem apenas vai ali para ganhar dinheiro fácil. É justo que se corte árvores para fazer casas, canoas, mas porque não obrigar a quem as faz a plantar dez novas árvores da mesma espécie, como tributo a floresta? Sempre se encontram mudas, prontas para plantar, os serradores ilegais , passariam a ter um modo fácil de "pagar" o que retiram das terras alheias e a Natureza com certeza agradeceria. Ando na floresta aonde eles passaram é triste ver o desperdício e o estrago de madeiras. Depois, por aí vamos vendo tábuas, vigas e lembramos quantas lindas árvores não caíram para que elas estivessem serradas Revolta, é o que sinto, quando me vejo impotente para lutar sozinho.
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