quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Mudança de clima, afeta a vida de animais na minha região.


    Na minha condição de  admirador, e observador da minha terra, apesar de  autodidata, tenho percebido, que a mudança real de clima, o  descompasso das chuvas, que enchem os Rios, que cobrem várzeas, tem causado um impacto na população de pequenos seres, que em cadeia no próprio sistema alimentar do meio ambiente, vai afetando outros maiores que os  consomem, e assim sucessivamente.       A quarenta anos atrás, a temporada de frio  no inverno do Sul e Sudeste, era presente aqui na região com "Friagens"fortes e, com datas certas para acontecerem. Agora, este fenômeno que ocorria sempre em  Meados de Maio e tinha sua força no mês de Junho, e mesmo perdendo força seguia em Julho, agora, aparece esporadicamente e em curtos espaços de tempo, sem um data  certa de acontecer. As águas costumavam descer, em fins de Abril, Maio e junho já estava bem seco possibilitando aos habitantes dos pequenos rios e igarapés, "roçarem" suas estradas de Seringa, escolherem suas terras  para um roçadinho de mandioca, enfim começarem o ciclo produtivo do ano em curso.  As "Friagens", tem a função de secar as matas, enxugar as várzeas, os caminhos , na Selva em tempo hábil para os trabalhos. Com esta nova onda de clima, sem um frio regular, tudo foi modificado, e até os poços que sempre ficavam cheios de Tamboatá, um pequeno peixe cascudo que , ficava retido as centenas, em pequenos poços de máximo cinco metros de circunferencia, agora já quase  não existem, pois os poços não de definem como antes. Estes poços tem uma particularidade: dentro de cada um deles, fica um casal de PORAQUÉS, [ os peixes elétricos. ] e para despecar a pequena lagoa, é necessário retirar o casal, geralmente , uuma engraçada aventura.  Diga-se que: enquento não se retirar os Poraqués,o poço não seca, mesmo que se retirem a maioria dos peixes cascudos.  Os  peixinhos naturalmente alimentam o casal, que por um processo desconhecido para mim, retribuem a alimentação não permitindo que mesmo um Verão forte, seque o  seu habitat. Quando matam os Poraqués, mesmo que restem muitos tamboatás dentro do poço, logo ele estará totalmente seco. A eleytricidade dos Poraqués, é então o preservador da água. Ao revirar  o pequeno espaço na cata dos peixinhos, a água se torna lamacenta e os peixinhos só sobrevivem porque respiram Oxigênio puro, mas se os Poraques permanecerem vivos a água novamente ficará limpa e potável, se no entanto os matarem, não haverá retorno de decantação da água e a lama secará matando tudo que ficou, pois endurecerá em pouco tempo. Rios que antes secavam muito, agora permanecem com água muito além do que era antes. Várzeas que eram cultivadas com Milho, Arroz, nem sempre oferecem condições de cultivo.   Mudou, antes no  periodo que chamamos Verão eram raras as  chuvas e tinha tempo certo para  cairem, este ano agora 2013, quase não tivemos Verão, choveu o tempo todo e agora nente mês de Outubro, devia estar começando a temporada de chuvas que, já está instalada ha tempos.  Lamento, que até aqui neste mundo perdido, os consequencias da brutal POLUIÇÃO, tenham chegado e desregulado um relógio biológico que sempre e sempre, regeu as regras de nossa  vida.

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