domingo, 5 de fevereiro de 2012
Cheia nos rios da Amazônia.
Neste desenho, eu retrato uma comunidade do baixo Jurua, bem distante de nós. Era junho dia treze, dia de fogueira, e não tinha terra firme, sem água para fazê-la, então me surpreendeu a maneira improvisada como conseguiram: cortaram algumas bananeiras, fizeram uma espécie de balsa, e em cima da mesma com galhos secos e finos, fizeram a fogueira. Ao redor pessoas em canoas, soltavam rojões e uma parte ficava nos trapiches entre as casas, participando de lá, da festa do acendimento da fogueira de Stº Antonio o bom casamenteiro. As bananeiras é porque são enxarcadas de água e não queimam, e a algação para nós estranha,[aqui nesta época está secando, e já não tem algação.] é que, quando o nosso trecho de rio está começando a descer as águas, lá ainda está no auge da cheia. Achei tão curiosa a cena que fiz este desenho.Cedi depois o direito de publicar a um amigo escritor que fez um romance versando sobre Amazônia,em Manaus.
Ecy Monte Conrado
Amigo que usa nossos rios, não jogue lixo dentro dele, é para seu proprio bem PRESERVAR.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário